segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Confiança



Um líder cria confiança

1.  Confiar para o sucesso

A confiança entre duas pessoas é a crença, compartilhada por ambas, de que uma pode depender da outra para atingir objetivos comuns sem necessidade de monitorar nem controlar as respectivas ações. No contexto organizacional, isso se torna indispensável para o sucesso dos trabalhos que envolvem mais de uma pessoa, ou seja, em quase tudo o que acontece dentro de uma empresa.
Muitas vezes, a única barreira à realização de mudanças positivas no ambiente organizacional é a falta de confiança, que se manifesta nos mais distintos aspectos: entre a confiabilidade e a delegação e entre a autoconfiança e o ato de confiar nos outros e no futuro. A confiança tem papel fundamental na criação e na sustentação de empresas saudáveis e eficientes.
Confiança é o oposto de controle. Aqueles que acham que as engrenagens só funcionam quando tudo está sob seu comando e controle têm dificuldades de confiar nos outros.
Lembre-se de um momento em que alguém confiou em você. Como se sentiu?
Tente recordar outros momentos em que uma pessoa de sua confiança levou um grande “não” na sua frente.
Tem uma frase que eu gosto muito: “Ele não sabia que era impossível, foi lá e fez!”
A palavra “não” é o lema do desconfiado. Pesquisas demonstram que nós ouvimos 48 mil vezes a palavra “não” até os 18 anos de idade.
Todos nós, em algum momento da vida tivemos um chefe tirano que nos deixa com falta de ânimo e de entusiasmo, ambiente conflitivo e de rivalidade entre todos os colegas, quer próximos quer distantes do chefe; medo e falta de iniciativa, de criatividade e de cooperação.
Quando trabalhamos em um ambiente em que não há confiança, nós nos sentimos vigiados e não valorizados; gerando maus sentimentos e maus pensamentos, além de dificultar a interação. Quando a relação entre os funcionários é baseada em pressões, cobranças e ameaças, gerando tensão, insegurança e medo, a criatividade fica bloqueada.
Quando a interação do chefe e dos funcionários não é amigável teremos problemas sérios de relacionamento a serem resolvidos! Se aqueles que desempenham papéis de responsabilidade aprenderem a confiar nas qualidades e habilidades de seus colaboradores sem ficarem cegos à realidade, o ambiente de trabalho será o mais dinâmico possível; neste momento, estabelece-se a relação ganha-ganha!
Pesquisas revelam que as equipes compostas por membros novos e velhos são particularmente poderosas por causa da capacidade dos membros mais antigos transferirem seus conhecimentos e experiências rapidamente para os novos membros, que levariam anos para aprender muitos aspectos do trabalho por contra própria. Em troca, os novos membros podem ajudar seus colegas mais antigos com a introdução de novas ideias e tecnologias no trabalho.

    2.  Confiança Entre As Pessoas no Trabalho

Uma pesquisa sobre confiança feita com 1.080 pessoas de 57 organizações, revelou os comportamentos essenciais à consolidação da confiança:

1.      Comunicação aberta e honesta sem distorcer nenhuma informação.
2.      Demonstração de confiança nas habilidades do próximo, criando nele uma sensação de competência.
3.      Fidelidade a promessas e compromissos.
4.      A coerência entre o que pensamos, dizemos e fazemos é essencial.
5.      Atenção e consideração com a opinião alheia, mesmo que não haja concordância.
6.      Cooperação com o próximo e busca de formas de ajudar e de obter ajuda.

A pesquisa também revelou os comportamentos que reduzem a confiança:

1.      Preocupação mais voltada para o próprio bem-estar do que para os acontecimentos do ambiente de trabalho.
2.      Emissão de mensagens confusas que impedem a compreensão do receptor.
3.      Fuga sistemática das responsabilidades.
4.      Conclusões precipitadas sem a verificação dos fatos.
5.      Reações como apresentar desculpas ou culpar os colegas quando os projetos fracassam.

E, por último, é preciso “Saber delegar”.
” Confiança é uma atitude mental baseada nas crenças e percepções de alguém em relação aquilo que o rodeia. A forma mais explícita de confiança se manifesta pela delegação.”