É certo que todas as pessoas procuram, em seus âmagos,
seus verdadeiros significados, tanto para si próprias como para as
outras pessoas, vestindo aquilo que os antigos romanos
chamavam de persona. Entretanto, as perguntas são sempre as
mesmas desde os primórdios, de uma forma particular a cada
pessoa em si:
“O que estou fazendo aqui?”
“Qual minha função aqui?”
“Qual é o meu real lugar no mundo?”
O que as pessoas fazem em definitivo, é responder a essas
perguntas com respostas subsidiadas por conceitos não
abstratos como: carro, dinheiro, roupas, casa, apartamento etc.,
fazendo desses encontros, encontros com o sucesso pelos quais
mostram que são bem-sucedidas.
Nada disso é errado, pelo contrário, conquistar fama,
sucesso, dinheiro etc., não é em hipótese alguma coisas que
não devam ser almejadas e conquistadas, pois, são essas coisas
que movem as pessoas no plano material. Porém, o que a
pessoa não pode é usar essa temática como regra geral e adotar
essas conquistas materiais e ficar completamente vazia de
significados.
Para esse processo funcionar de uma forma positiva, é
necessário, que todas essas conquistas materiais, estejam
consoantes aos desejos e vontades que, consequentemente,
não estejam fora dos próprios valores, ou seja, ter o que se quer
com plena consciência de que as tem e são boas para a própria
pessoa.
Fora isso, a pessoa age apenas por regras e paradigmas
impostos pela sociedade, pois, deve conquistar o que a
indústria e a mídia disserem que deva ser conquistado,
afirmando sucesso e poder a todos os seus pares, mas, por
dentro, uma imensa sensação de vazio...
